|

"O anencéfalo tem direito a vida? É um filho também?"
Em outubro de 2002 descobri, com muita alegria, que estava grávida. Este seria o segundo filho, ou filha, que viria para fazer companhia ao irmãozinho, que, nesta época, contava pouco menos que dois anos. Tudo estava indo bem, até que, antes do Natal daquele ano, em um exame de rotina, descobrimos que o nosso bebê não possuía a calota craniana bem formada, ou seja, ele tinha "acrania" e o osso do crânio, não tendo se formado adequadamente, deixou o topo da cabeça "aberto". Fomos informados que o fato de a cabeça estar aberta, faria com que o líquido amniótico atacasse diretamente o cérebro do bebê, desembocando em um quadro chamado "anencefalia", e, dentro deste contexto, a perspectiva de ...
|