Jennifer Fulwiler Ex-atéia conta sobre formação pró-aborto
"Não queria escutar muito sobre corações batendo, almas ou atividade cerebral. Terminar uma gravidez simplesmente tinha que ser aceitável..."Austin / Cultura - Quando defendia o aborto, li que em certas sociedades antigas era comum que os pais abandonassem os filhos não desejados, deixando-os que morressem de frio.
Estas histórias me pareceram tão desconcertantes como horrorosas. Como podia acontecer algo assim? Nunca entendi como culturas inteiras podiam apoiar algo tão horrível. Como algo que a sociedade moderna olha como uma maldade impensável podia gozar de tanta aceitação entre grupos tão grandes de pessoas.Devido a minha profunda pena ao inteirar-me destes crimes contra a humanidade, achava muito irritante que os grupos pró-vida se referissem ao aborto como "assassinato de bebês".
Obviamente, ninguém estava a favor de matar os bebês, e sugerir que aqueles que defendiam a liberdade de escolher, defendiam também essa postura era um insulto a todos os bebês que, no decorrer da história, foram assassinados por suas sociedades "dementes". Nós não estávamos a favor de matar ninguém. Simplesmente acreditávamos que a mulher tinha o direito de terminar com o processo de gestação de um feto, diante de uma gravidez crítica. Era lamentável, mas esse era o sacrifício que tinha que fazer para impedir que as mulheres se transformassem em vítimas de uma gravidez não desejada.Naquela época eu era atéia e tinha pouco contato com círculos sociais religiosos. No entanto, à medida que fui em busca de Deus e abri minha mente ao cristianismo, comecei a ter contato com os grupos pró-vida com maior freqüência, e fiquei na defensiva sobre meus pontos de vista.
Uma noite estava discutindo o tema com meu marido, que estava reexaminando sua própria postura a favor do aborto. Ao passar, fez um comentário, que me fez reconsiderar o tema: "Acabo de pensar que ser pró-vida é ser -a favor da vida de outras pessoas", disse em tom de brincadeira. "Todos estão a-favor-de-suas-próprias-vidas".
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